Aqui você encontra diversas notícias relacionadas aos projetos e trabalhos realizados pela Fundamar, veiculados em vários meios de comunicação, em âmbito estadual e nacional.

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Amílcar de Castro de A a Z
Direito Internacional Privado, de Amílcar de Castro, este pode ser adiquirido no todo ou em parte pelo www.revistaforense.com.br
Inauguração Sala Especial Desembargador Amílcar de Castro
Nova Etapa do Projeto Desembargador Amílcar de Castro
Carlos Lacerda de A a Z
Entrevista do Presidente da Fundamar sobre Carlos Lacerda no Programa "Sintonia" do canal de TV da Câmara Federal em 2008
Reencontro com Carlos Lacerda - texto de Murilo Badaró
Relação dos livros de C. L. co-editados pela Fundamar
Feridos pelos mesmos espinhos - Carta de Juscelino a Carlos Lacerda
Arquivo Carlos Lacerda na UnB - História Resumida
Carlos Lacerda e a Educação no Brasil
Artigo de Márcio Moreira Alves em 11/01/1997
Prêmio da Fundação Abrinq
Iniciativa da Fazenda Escola Fundamar deve ser modelo - matéria da Abrinq
Prêmios Bem Eficiente recebidos de 1997, 2000, 2005 e 2006
Xadrez - Poema dos alunos da E.E. Fundamar
LIVROS E IMPRENSA
Matéria sobre a Fundamar, publicada pela Vale Rio Doce, no intervalo do Jornal Nacional
Quem Carrega o Pesado
O Rio Sapucaí: Anotações Para Uma Narrativa Histórica
Memorial Nildo Antonio de Paiva
A Saga do Café Fino – por Maria Lúcia Prado Costa
Um polemista muito bem relacionado
As cartas de Lacerda
O ESCRITOR E EDITOR CARLOS LACERDA
CERTIFICADO - IV SIMPÓSIO IBERO-AMERICANO DE HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA
As cartas de Lacerda
CARTAS DE LACERDA

Ubiratan Brasil

"As cartas de Lacerda", copyright O Estado de S. Paulo, 18/06/05

"Um dos bens mais estimados por Carlos Lacerda (1914-1977) era um baú onde
costumava guardar cópias das cartas enviadas para diversos interlocutores,
além das respostas. E não eram poucos documentos - em contato constante
com personalidades do mundo político e artístico, tanto no Brasil como no
exterior, o homem que comandou a ferrenha campanha contra Getúlio Vargas
em 1954, culminando com o suicídio do então presidente, colecionava quilos
de papéis, certamente já preocupado com sua biografia.

'Essa intensa troca de cartas tem tal dimensão que dificilmente será
suplantada por qualquer outro arquivo em quantidade e na qualidade',
acredita o historiador Túlio Vieira da Costa, que comandou uma equipe
responsável pela seleção da correspondência que integra os dois volumes da
obra Minhas Cartas e a dos Outros, lançados agora pela Editora da
Universidade de Brasília (333 e 358 páginas, respectivamente, ao preço de
R$ 54 cada). Os originais foram escolhidos entre os quase 60 mil itens que
integram o Fundo de Arquivo Carlos Lacerda, acervo entregue pela família
do político à UnB, em 1979. Em meio a um material tão vasto, Costa decidiu
escolher cartas de épocas marcantes da vida de Lacerda. Além disso,
resolveu ainda selecionar também as missivas recebidas de escritores e
políticos, estabelecendo um proveitoso diálogo.

Lacerda construiu uma carreira de grande importância histórica. Segundo o
historiador José Honório Rodrigues, trata-se da personagem civil que
possivelmente mais influenciou com eficácia nos rumos da história
brasileira entre 1945 e 1968. Participou, por exemplo, na deposição de
cinco presidentes da República: Getúlio Vargas (duas vezes), Carlos Luz,
Café Filho, Jânio Quadros e João Goulart. Cinco, se for levada em conta a
queda da ditadura salazarista, em Portugal. 'Por conta disso, decidimos
deixar de lado as cartas trocadas com familiares, concentrando a atenção
em nomes mais conhecidos', explica Costa, que só publicou as cartas de
terceiros depois de conseguida autorização de seus familiares ou
detentores dos direitos legais.

É o que explica, por exemplo, a ausência da adaptação que Lacerda e Edgard
Cavalheiro fizeram do Sítio do Pica-Pau Amarelo para um programa levado ao
ar pela Rádio Gazeta de São Paulo, em 1943 - segundo Costa, os herdeiros
de Monteiro Lobato se negaram a consentir a publicação. 'Mesmo assim,
selecionamos alguns documentos que fazem referência ao programa', comenta.
Por outro lado, Costa escolheu trechos que revelam um relacionamento
intenso com os escritores, especialmente depois que fundou a editora Nova
Fronteira que, recentemente, negociou a metade de seu controle acionário
com a Ediouro.

Foi pelas cartas, por exemplo, que Lacerda descobriu ter em Carlos
Drummond de Andrade um admirador e não um desafeto."
 
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